A (in)definição do homem

Durante séculos, o homem foi objeto especial da reflexão filosófica e teológica. Sem dúvida, conhecimentos sobre o homem sempre foram muitos, desde os poetas, cantores, comerciantes e outros mais. Todavia, nenhum deles ultrapassava os limites da filosofia e da teologia (baseada na bíblia). No entanto, desde a modernidade, a reflexão tornou-se mais científica e tomou novos caminhos. Ela adonou-se do tema e reservou para si a ”verdade sobre o homem”, agora fundamentada nas ciências naturais. O encantamento, a razão, a fé e a poesia, passaram a perder credibilidade ante as novas explicações que pareceriam ter atingido o significado pleno da verdade. De fato, as ciências modernas todas – mesmo que ainda tão jovens, na história humana – assombram nossos conhecimentos tanto pelas descobertas quanto pelo avanço das possibilidades técnico-científicas.

Elas vivem seus momentos de glória e conquistas. Porém e apesar de tudo, os que creem percebem que elas não descobriram tudo. Percebem que Deus pôs muito mais como mistérios da natureza a serem descobertos. Os cientistas do ano 3.017 (eu disse três mil e dezessete), também terão muito a pesquisar, descobrir e revelar na natureza e na história. Os segredos de Deus são maiores do que os dos tempos das ciências atuais.

Só Deus sabe sobre as surpresas maravilhosas que Ele reserva para cada tempo. Não seremos nós os últimos viventes da terra. Todavia, como não nos maravilharmos por tudo de novo que tem surgido? Mas, também não podemos ser ingênuos de que ocorrem apenas coisas maravilhosas. Como ignorar a fome, o desenvolvimento de armas de guerra que poderiam ser transformados em “arados” para produzir alimentos e construir escolas, melhorar a saúde, aumentar a escolaridade e desenvolver a comunicação inter-humana?

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